O mercado é extremamente competitivo, isso não é novidade para ninguém. Por isso, todas as ferramentas disponíveis para aprimoramento e atualização são bem-vindas e devem ser incrementadas. Entre elas está o benchmarking, uma das principais maneiras de reposicionar a sua empresa no mercado.
Hoje nós vamos conversar sobre os fatores que fazem do benchmarking uma peça fundamental da sua estratégia de atuação. Além disso, também explicaremos quais são os tipos e quais as melhores maneiras de fazê-lo.
Mas, no se preocupe! Vamos explicar desde o início e seguir até a aplicação da técnica. Dessa maneira você saberá o que é essa ferramenta e por que é importante fazer benchmarking. Boa leitura!
Por que é importante fazer benchmarking?
O que é benchmarking?
Em resumo, benchmarking é a pesquisa feita em relação às outras empresas que atuam no mesmo setor que a sua. Ou seja, olhar quais são os processos da concorrência e avaliar o que pode ou não funcionar para o seu caso.
Assim, é possível imaginar que o benchmarking se trata da simples cópia ou da apropriação de ideias que estão no mercado. Mas, isso não poderia estar mais distante da verdade.
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A saber, um projeto de benchmarking consiste em recolher referências e usa-las ao seu favor. Também pode ser utilizado para encontrar falhas ou pontos fracos nas estratégias da concorrência, ou até nas estratégias internas da sua empresa.
Quais são os tipos de benchmarking?
Embora as categorias não sejam necessariamente estanques, o que significa que um tipo de benchmarking pode encontrar informações sobre outro tipo, há hoje no mercado 5 tipos diferentes de fazer a pesquisa.
Benchmarking interno
Nesse modelo, a pesquisa se concentra nos processos internos da própria empresa. Normalmente a comparação é feita entre filiais, mas também podemos analisar as estruturas de diferentes processos.
Por exemplo, o time de vendas e o marketing podem fazer benchmarking entre si. Nessa caso, a grande vantagem é que os dados são fáceis de coletar, uma vez que eles pertencem a própria empresa que está fazendo a análise.
Benchmarking funcional
Esse é um exemplo típico de pesquisa externa. Quando analisamos o tempo de entrega de um concorrente, o tipo da entrega (se pelos correios ou transportadora), estamos fazendo um benchmarking funcional.
Essa modalidade coleta informações externas do concorrente. Assim, a sua empresa será capaz de analisar os principais pontos de discordância entre as duas maneiras de atuar no mercado.
Benchmarking competitivo
Essa é a comparação entre os resultados. Aqui não são analisadas as diferenças nos processos, mas somente os resultados. Em resumo, quem está entregando um produto melhor, e em qual sentido?
Vale salientar que quando nós vamos analisar se algo é melhor ou pior, é preciso atrelar uma métrica a esse valor. Do contrário a pesquisa se torna vazia. Trocando em miúdos: quem entrega mais rápido? Qual produto oferece o melhor custo benefício? Etc.
Benchmarking genérico
O benchmarking genérico lida com uma métrica ou comparação pontual. Não são avaliados processos inteiros ou grandes estruturas, apenas pequenos resultados.
Benchmarking colaborativo
Nesse caso, o benchmarking é feito em relação aos parceiros ou até mesmo os fornecedores. Como o nome sugere, é uma análise feita usando como base as empresas amigas ou que participam de um mesmo grupo empresarial.
Por que é tão importante fazer benchmarking?
Talvez, em um primeiro momento, o benchmarking possa ser visto como algo trivial. Afinal de contas, por qual razão devemos gastar tempo e recursos em uma pesquisa sobre a concorrência, quando essa energia pode ser empregada em publicidade e marketing? Não se deixe enganar por este erro.
Aliás, essa é uma das melhores ferramentas para conseguir entender qual é a sua posição e o papel da sua empresa no mercado atual. Localizar-se bem e compreender suas vantagens e desvantagens são fatores importantíssimos para quem deseja se sobrepor à concorrência.
Com uma estratégia de benchmarking eficiente, é possível avaliar quais serão os próximos passos da concorrência e antecipar-se a eles. Também é por meio do benchmarking que uma empresa será capaz de detectar e resolver problemas internos.
Como fazer um benchmarking eficiente?
Embora a ferramenta seja potente, é preciso saber as maneiras corretas de aplica-la. Do contrário, a empresa só evai perder dinheiro e correr o risco de obter as informações incorretas.
Para garantir que as informações levantadas por meio do benchmarking deem resultados, é importante manter alguns elementos em mente. Vamos a eles:
Tenha um objetivo claro
Iniciar um projeto de benchmarking sem saber o que conseguir com ele é a mesma coisa que começar a andar pela rua sem ter qualquer direção. Tempo e recursos serão gastos, e você pode até chegar em algum lugar, mas onde?
Então, é preciso saber quais serão os objetivos ao final dele. Por exemplo, melhorar a entrega, ter uma comunicação com o público mais atraente ou mesmo corrigir erros internos.
Transforme o seu serviço
Essa dica parecerá absurda, mas muitas empresas fazem o benchmarking, coletam as informações necessárias e na hora de implementar uma mudança, desistem e continuam do mesmo modo.
Essa teimosia cega em acreditar que o seu modo de atuar no mercado é sempre o melhor pode custar caro. Com a concorrência acirrada do mundo moderno e a fácil propagação das informações, manter-se estagnado será sempre um mal negócio.
Não fique longos períodos sem analisar o mercado
Do mesmo modo que a sua empresa muda de estratégia de tempos em tempos, assim serão os concorrentes. Não adianta fazer benchmarking durante um período e depois ficar anos sem reavaliar as estratégias.
Assim como diversas outras ferramentas, esta só será eficaz quando incorporada às práticas da empresa. Sejam semestrais, anuais ou a cada dois anos. Até por que, o mercado muda constantemente e sempre será importante levantar novos resultados.
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